Poema emprestado

O destino, que torna a vida toda
Em algo tão breve e simples,
Decidiu que faria-me sofrer
Por não estar onde sempre quis.

E como todos tenho saudades,
Do que era, do que poderia ser,
Tenho saudades até daqueles sonhos,
Daquele modo de viver...

Só porque amo o meu berço,
E tenho lá tanta paz!
E ao mesmo tempo aqui contento-me
Porque alegria aqui também se faz...

E torno-me confusa,
E sei que assim sempre terei saudades:
Quando aqui de lá,
Quando lá, daqui!


Elda Eller
25/05/2001