... Adoro o inverno, sentir o vento frio no rosto....
O verão, sair a noite, despreocupada...
A verdade é que adoro viver, esse esntimento de
estar viva, de ter sentimentos, emoções....
Gosto muito mesmo!!!
Quem sou eu? Eula, prazer! Vivo em Faro, Portugal, sou apaixonada pela vida e por tudo que ela contém. Casada, mãe de um menino lindo e especial, professora que não exerce, mas que ama o ensino em si. Um pouco de mim, que escrevo aqui, junto com tudo o mais que interessa-me!
20/10/08
02/07/08
Uma palavra de carinho pode dizer tantas coisas...
"Tenho saudades"
ou então
"Sempre me lembro de você"
Pode também querer dizer
"Você é muito especial",
ou,
melhor do que tudo,
"Eu amo você".
Uma lembrança pode muita coisa...
amenizar uma dor,
acalmar um receio,
alegrar a gente,
afastar a tristeza,
mas acima de tudo,
nos mantem unidos no mais íntimo do coração!
- Para todas as pessoas que eu amo! -
"Tenho saudades"
ou então
"Sempre me lembro de você"
Pode também querer dizer
"Você é muito especial",
ou,
melhor do que tudo,
"Eu amo você".
Uma lembrança pode muita coisa...
amenizar uma dor,
acalmar um receio,
alegrar a gente,
afastar a tristeza,
mas acima de tudo,
nos mantem unidos no mais íntimo do coração!
- Para todas as pessoas que eu amo! -
25/06/08
Já está quase, é depois de amanhã.....
O que eu aprendi no ano que passou?
Ah.....
Aprendi, principalmente, que a vida é curta sim,
mas eu não tenho pressa. Vou vivendo cada dia bem
devagar, saboreando cada momento, bom ou mau,
porque é assim, desses momentos todos, que se faz
a vida.
Se eu tivesse pressa, passava por muita coisa e muita
gente e não vivia como deve ser.
É como diz a música: "Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso porque já chorei demais"....
É isso aí...
O que eu aprendi no ano que passou?
Ah.....
Aprendi, principalmente, que a vida é curta sim,
mas eu não tenho pressa. Vou vivendo cada dia bem
devagar, saboreando cada momento, bom ou mau,
porque é assim, desses momentos todos, que se faz
a vida.
Se eu tivesse pressa, passava por muita coisa e muita
gente e não vivia como deve ser.
É como diz a música: "Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso porque já chorei demais"....
É isso aí...
22/05/08
o que eu ouvi hoje....
..... sobre uma procissão que passava na rua:
- cambada de sonsos, fazem mal aos outros o ano todo
e depois vão à procissão...
.... Dizem que Deus não asas à cobra,
mas tem muita cobra a voar por aí.
Pois é, hoje foi feriado, mas eu trabalhei,
e essas foram apenas duas das pérolas que eu ouvi!
- cambada de sonsos, fazem mal aos outros o ano todo
e depois vão à procissão...
.... Dizem que Deus não asas à cobra,
mas tem muita cobra a voar por aí.
Pois é, hoje foi feriado, mas eu trabalhei,
e essas foram apenas duas das pérolas que eu ouvi!
20/05/08
a angústia de hoje...
Quem percebe a angústia,
a vontade e ser e fazer,
sem sair do lugar?
Uma inquietação que não tem fim,
às vezes até lágrimas traz.
Quem percebe o que significa estar aqui
e querer estar em outro lugar...
Que lugar? Não se sabe.
Não se sabe porque o que ficou pra trás
agora é diferente. Na verdade não se tem
pra onde voltar.
Sabe-se apenas que se queria tudo diferente.
Queria-se tudo igual, mas de outra forma,
não da forma que está, mas de outra.
Como é que se entende? Não se entende.
Quem sabe?
a vontade e ser e fazer,
sem sair do lugar?
Uma inquietação que não tem fim,
às vezes até lágrimas traz.
Quem percebe o que significa estar aqui
e querer estar em outro lugar...
Que lugar? Não se sabe.
Não se sabe porque o que ficou pra trás
agora é diferente. Na verdade não se tem
pra onde voltar.
Sabe-se apenas que se queria tudo diferente.
Queria-se tudo igual, mas de outra forma,
não da forma que está, mas de outra.
Como é que se entende? Não se entende.
Quem sabe?
18/05/08
03/05/08
17/04/08
No fundo, parece que estaremos sempre a partilhar a distância.
Sim, acho que vai haver sempre a distância para partilhar.
Essa distância que se intromete em tudo e deixa as coisas, as pessoas, os sentimentos, com gosto de alguma coisa indefinida, como se faltasse mesmo algo.
Como se nada, nunca fosse suficiente para amenizar a vida...
Sim, acho que vai haver sempre a distância para partilhar.
Essa distância que se intromete em tudo e deixa as coisas, as pessoas, os sentimentos, com gosto de alguma coisa indefinida, como se faltasse mesmo algo.
Como se nada, nunca fosse suficiente para amenizar a vida...
17/02/08
Minha Terra
Quanto é grato em terra estranha
Sob um céu menos querido,
Entre feições estrangeiras,
Ver um rosto conhecido;
Ouvir a pátria linguagem
Do berço balbuciada,
Recordar sabidos casos
Saudosos — da terra amada!
E em tristes serões d'inverno,
Tendo a face contra o lar,
Lembrar o sol que já vimos,
E o nosso ameno luar!
Certo é grato; mais sentido
Se nos bate o coração,
Que para a pátria nos voa,
P'ra onde os nossos estão!
Depois de girar no mundo
Como barco em crespo mar,
Amiga praia nos chama
Lá no horizonte a brilhar.
E vendo os vales e os montes
E a pátria que Deus nos deu,
Possamos dizer contentes:
Tudo isto que vejo é meu!
Meu este sol que me aclara,
Minha esta brisa, estes céus:
Estas praias, bosques, fontes,
Eu os conheço — são meus!
Mais os amo quando volte,
Pois do que por fora vi,
A mais querer minha terra,
E minha gente aprendi.
Gonçalves Dias - 1864
(mas podia ter sido eu a escrever....)
Sob um céu menos querido,
Entre feições estrangeiras,
Ver um rosto conhecido;
Ouvir a pátria linguagem
Do berço balbuciada,
Recordar sabidos casos
Saudosos — da terra amada!
E em tristes serões d'inverno,
Tendo a face contra o lar,
Lembrar o sol que já vimos,
E o nosso ameno luar!
Certo é grato; mais sentido
Se nos bate o coração,
Que para a pátria nos voa,
P'ra onde os nossos estão!
Depois de girar no mundo
Como barco em crespo mar,
Amiga praia nos chama
Lá no horizonte a brilhar.
E vendo os vales e os montes
E a pátria que Deus nos deu,
Possamos dizer contentes:
Tudo isto que vejo é meu!
Meu este sol que me aclara,
Minha esta brisa, estes céus:
Estas praias, bosques, fontes,
Eu os conheço — são meus!
Mais os amo quando volte,
Pois do que por fora vi,
A mais querer minha terra,
E minha gente aprendi.
Gonçalves Dias - 1864
(mas podia ter sido eu a escrever....)
25/01/08
Poema do Futuro
Conscientemente escrevo e, consciente,
medito o meu destino.
No declive do tempo os anos correm,
deslizam como a água, até que um dia
um possível leitor pega num livro
e lê,
lê displicentemente,
por mero acaso, sem saber porquê.
Lê, e sorri.
Sorri da construção do verso que destoa
no seu diferente ouvido;
sorri dos termos que o poeta usou
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo;
e sorri, quase ri, do íntimo sentido,
do latejar antigo
daquele corpo imóvel, exhumado
da vala do poema.
Na História Natural dos sentimentos
tudo se transformou.
O amor tem outras falas,
a dor outras arestas,
a esperança outros disfarces,
a raiva outros esgares.
Estendido sobre a página, exposto e descoberto,
exemplar curioso de um mundo ultrapassado,
é tudo quanto fica,
é tudo quanto resta
de um ser que entre outros seres
vagueou sobre a Terra.
António Gedeão
medito o meu destino.
No declive do tempo os anos correm,
deslizam como a água, até que um dia
um possível leitor pega num livro
e lê,
lê displicentemente,
por mero acaso, sem saber porquê.
Lê, e sorri.
Sorri da construção do verso que destoa
no seu diferente ouvido;
sorri dos termos que o poeta usou
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo;
e sorri, quase ri, do íntimo sentido,
do latejar antigo
daquele corpo imóvel, exhumado
da vala do poema.
Na História Natural dos sentimentos
tudo se transformou.
O amor tem outras falas,
a dor outras arestas,
a esperança outros disfarces,
a raiva outros esgares.
Estendido sobre a página, exposto e descoberto,
exemplar curioso de um mundo ultrapassado,
é tudo quanto fica,
é tudo quanto resta
de um ser que entre outros seres
vagueou sobre a Terra.
António Gedeão
22/01/08
Por Outras Palavras
Ninguém disse que os dias eram nossos
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que podia arrancar sempre
mais uma madrugada
Ninguém disse que o riso nos pertence
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que podia arrancar sempre
mais uma gargalhada
E deixar-me devorar pelos sentidos
E rasgar-me do mais fundo que há em mim
Emaranhar-me no mundoe morrer por ser preciso
Nunca por chegar ao fim
Ninguém disse que os dias eram nossos
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que sabia arrancar sempre
mais uma gargalhada
E deixar-me devorar pelos sentidos
E rasgar-me do mais fundo que há em mim
Emaranhar-me no mundo
e morrer por ser preciso
Nunca por chegar ao fim
Mafalda Veiga, in "Cantar"
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que podia arrancar sempre
mais uma madrugada
Ninguém disse que o riso nos pertence
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que podia arrancar sempre
mais uma gargalhada
E deixar-me devorar pelos sentidos
E rasgar-me do mais fundo que há em mim
Emaranhar-me no mundoe morrer por ser preciso
Nunca por chegar ao fim
Ninguém disse que os dias eram nossos
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que sabia arrancar sempre
mais uma gargalhada
E deixar-me devorar pelos sentidos
E rasgar-me do mais fundo que há em mim
Emaranhar-me no mundo
e morrer por ser preciso
Nunca por chegar ao fim
Mafalda Veiga, in "Cantar"
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